Perguntas frequentes – FAQ
Além do equipamento e das roupas para a prática do ski e do snowboard, tratados em capítulos abaixo, alguns acessórios são muito úteis ou imprescindíveis nos lugares de montanha; veja alguns:
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- Protetor solar. o efeito do sol é muito intenso nas estações de neve, seja pela sua altitude, pela baixa umidade relativa do ar, e pelo reflexo do sol na neve, que ajuda a queimar a pele em ângulos incomuns… assim, o uso do protetor solar é imprescindível, e com alto fator de proteção – de 30 para cima.
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- Protetor Labial. os mesmos fatores, mais o frio intenso, costumam provocar rachaduras nos lábios, que podem ser prevenidas com o uso constante de protetores labiais, não os esqueçam nunca.
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- Óculos escuros. sua utilização será constante, pois o brilho do sol, refletido na neve, exige proteção para os seus olhos. Veja, mais adiante, descrições mais completas sobre proteções para seus olhos, no item \”roupas de ski e snowboard\”.
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- Luvas. o frio exige a utilização de luvas que, além de proteção contra o frio, devem ser impermeáveis, pois a neve, em contato com o calor das mãos, irá virar gelo – e isso deve ser evitado a todo custo. Veja, mais adiante o item \”roupas de ski e snowboard\”
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- Gorro. a maior parte do calor do corpo é eliminado através da cabeça, e isso leva à necessidade do uso constante de protetores como gorros e chapéus – que devem também ser impermeáveis pelo mesmo motivo das luvas. Mais detalhes serão encontrados no item Roupas de ski e snowboard.
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- Lenços de Papel. serão utilizados com freqüência para a limpeza dos óculos, que tendem a ficar embaçados com o choque térmico entre o frio do local e o calor do rosto e da respiração. Leve sempre lenços de papel no bolso, serão super-úteis.
Os tipos de alojamento mais comumente encontrados nos lugares turísticos de montanha, nos centros de ski e snowboard são:
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- Apart-Hotéis/Condomínios/Condos. habitualmente, são edifícios que oferecem apartamentos de diversos tamanhos, como studios, e apartamentos de 1 até 5 dormitórios, e cozinha completa, permitindo que os turistas possam comprar víveres nos supermercados e cozinhar suas refeições no próprio apartamento. Alguns, mais luxuosos, oferecem alguma estrutura de lazer, como piscinas, jacuzzis, hot-tubes, e acesso a limpeza diária do apartamento.
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- Cabanas/Chalés/Bungalows. muitos condos ou hotéis oferecem seus alojamentos na forma de chalés, de diversos tamanhos, normalmente equipados com cozinha completa e lareira, permitindo maior privacidade aos turistas.
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- Hosterias/Pousadas/Hostais. são, na realidade, pequenos hotéis, que oferecem a estrutura de atendimento de um hotel (portaria, café da manhã, limpeza do apartamento) mas em menores dimensões, e preços mais econômicos, sempre com um menor número de apartamentos.
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- Hotéis/Resorts. com maior número de apartamentos e maior luxo, oferecem serviços de portaria e conciérge, arrumadeiras, além de estruturas de lazer – dependendo de sua classificação de luxo – como piscinas térmicas, sauna, massagens, quadras de esportes de diversos tipos, além de café da manhã e restaurante disponível para almoço e jantar.
Altas altitudes podem causar alguns desconfortos para algumas pessoas, que incluem dores de cabeça e enjôos; trata-se da adaptação do corpo à diferença de pressão externa, e costuma durar não mais que dois dias, sendo combatido com remédios para dor de cabeça (aspirina, paracetamol) e repouso – mas não é nada para causar apreensão ou influir na disposição de viajar para a montanha!
Toda a estação de ski oferece os serviços de aluguel de roupas específicas para a prática dos esportes de neve – ski & snowboard – (veja os itens “roupas de ski e roupas de snowboard” abaixo), permitindo que os turistas possam evitar a compra de artigos normalmente dispendiosos e de uso muito eventual; da mesma forma, os
de esqui e snowboard (veja abaixo os itens “equipamentos de ski e snowboard“) podem ser locados nos centros de ski, o que oferece diversas vantagens aos esportistas: não precisam gastar na aquisição destes materiais caros, não precisam carregá-los desde casa através de aeroportos e transfers, e, principalmente, oferecem as últimas novidades de design e desempenho, o que facilita muito a prática dos esportes.
Toda a estação de neve é atendida por algum aeroporto próximo, e o deslocamento poderá ser feito através do aluguel de carro, disponível nestes aeroportos. Busque sempre alugar veículos com tração 4X4, a qual tornará tudo muito mais fácil – afinal, estamos falando de dirigir na neve e gelo.
É o Happy-hour dos centros de esqui… depois do término do dia de esporte, normalmente pelas 5 da tarde, as pessoas costumam se reunir para comemorar as alegrias do dia em diversas atividades, que podem ser as piscinas térmicas, as jacuzzis e hot-tubes, os encontros em bares e confeitarias, ou lanches servidos nas hosterias e hotéis. É uma expressão francesa, mas amplamente utilizada nos centros de montanha de todo o mundo.
Como em todo esporte, o praticante de ski ou snowboard deve, sempre, fazer um aquecimento antes de iniciar seu dia de montanha, melhorando seu desempenho e evitando lesões. Isto pode ser feito nos centros de fitness oferecidos por muitos resorts, ou no próprio quarto de seu alojamento – mas deve ser feito, e nunca esquecido.
As avalanches ocorrem pela queda súbita de grandes quantidades de neve acumuladas em locais com inclinações entre 25 a 38°; os centros de ski já são construídos com esta preocupação, seja na escolha da montanha, seja no desenho das pistas, evitando riscos para os esportistas. E as equipes de manutenção estão sempre percorrendo as áreas e provocando “avalanches aritificiais” nas áreas de risco potencial. Em outras palavras, se você vai a uma estação de esqui, não se preocupe com este assunto – a não ser que vá se dedicar ao fora-de-pista, onde pode ser um fator de grandes problemas.
Os calçados que os turistas devem usar nos centros de ski – fora dos momentos em que estiverem praticando o ski e o snowboard, e, assim, usando botas específicas para os esportes – devem oferecer boa proteção para o frio, e serem impermeáveis, evitando que a neve, em contato com o calor dos pés, derreta e molhe… esses calçados são também chamados de “botas aprés-ski”, e são encontrados para aluguel ou venda em qualquer centro de ski. Uma solução barata e eficiente é a utilização de calçados reforçados, que você irá impermeabilizar com sprays tipo “scothgard”: funciona legal, sendo um ótimo quebra-galho.
As pistas com maior inclinação, pela ação da gravidade e pela própria passagens dos esquiadores e snowbordistas, costumam apresentar morrinhos de neve, tornando a pista com grau de dificuldades mais elevado. Estes morrinhos são chamados bumps ou moguls, e há técnicas específicas para esquia-los (com esquis ou com snowboards), chegando a se constituir numa variedade própria do esporte.
CONDIÇÕES GERAISNossos preços foram estabelecidos com base nos tarifários recebidos dos Centros de Ski para a Temporada 2012. Consequentemente, podem vir a ser modificados pelos prestadores de serviço, sem qualquer aviso prévio, independente de nossa vontade ou esforço.
Uma solicitação é considerada “reserva” a partir do recebimento do “sinal”. O pagamento da reserva deverá estar integralizado dentro dos prazos estabelecidos pelos prestadores de serviço, sob pena de perda de valores já pagos.
Todas as atividades vinculadas à neve, intimamente ligadas à natureza, estão sujeitas a condições climáticas quando de sua realização. Serão, assim, sempre seguidas as políticas de cada Centro de Ski para os casos de dificuldades climáticas, incluindo os casos de cancelamento.
Os chamados “casos de força maior” – intempéries de diversos tipos, conflitos, greves, falta de energia elétrica, panes nos meios de transporte, etc – podem provocar alterações e, até, cancelamento dos programas, independente de nossa vontade ou esforço, sendo legal e justificadamente considerados como perda para os adquirentes dos serviços.
Os passageiros, ao efetuarem o pagamento de suas reservas, o fazem após a leitura desse Tarifário e suas Condições Gerais, além da ampla explicação verbal recebida dos profissionais envolvidos em seu atendimento. Qual seja, declaram, expressamente, ter pleno conhecimento dos procedimentos estabelecidos para esta prestação de serviços.
Após a emissão do bilhete aéreo, o cancelamento ou alteração da reserva obedecerá aos critérios estabelecidos pelas cias. aéreas e órgãos componentes, em casos de vôos charter não haverá reembolso algum, por se tratar de fretamento
CANCELAMENTOS
PROGRAMAS NA ARGENTINA & CHILE
Após a emissão do bilhete aéreo, o cancelamento ou alteração da reserva obedecerá aos critérios estabelecidos pelas Cias. Aéreas e Órgãos Componentes, em casos de vôos charter não haverá reembolso algum, por se tratar de fretamento.
Escala de encargos por cancelamento após o pagamento e emissão dos vouchers (% sobre o valor total do pacote):
ARGENTINA e CHILE, exceto Valle Nevado:
– com mais de 50 dias antes da data do check-in no hotel:
> retenção de 20% do valor integral + cobrança da taxa de serviço de U$100
– a partir de 49 dias antes da data do check-in no hotel: NO SHOW.
> retenção de 100% do valor integral
Política de Cancelamento Valle Nevado:
– até 60 ou mais dias antes da data de entrada no hotel: 30% do valor total da reserva
– 59 a 30 dias antes da data de entrada no hotel: 50% do valor total da reserva
– 29 a 0 dias antes da data de entrada no hotel: 100% do valor total da reserva
Para o período do Natal e Ano Novo:
– com mais de 60 dias antes da data do check-in no hotel:
> retenção de 20% do valor integral + cobrança da taxa de serviço de U$100
– a partir de 59 dias antes da data do check-in no hotel: NO SHOW.
> retenção de 100% do valor integral
O não comparecimento da data de início dos nossos serviços resultará em multa de 100% do valor total dos serviços reservados. No show em hotéis do Chile estão sujeitos à cobrança extra de 19% de IVA.
-Eventuais reembolsos somente serão concedidos mediante a apresentação de recibos comprobatórios, em caso de não obtê-los, o passageiro deverá contatar ao guia ou Operador Local, onde o mesmo se reportará diretamente ao Point da Neve para comprovação dos serviços não prestados. Este reembolso será pago após a apresentação dos documentos acima citados e valores creditados pelos fornecedores locais, sem juros e sem correção monetária. O Point da Neve não se responsabiliza pela falta ou qualidade da neve nas estações de esqui. Não haverá reembolso de qualquer item que compõe o programa, não utilizado por iniciativa do passageiro. Qualquer reclamação de solicitação de reembolso só será aceito até 10 dias após o termino da viagem.
As regras aqui estabelecidas não se aplicam as reservas de hotéis realizadas no sistema Expedia Bedsonline, e Booking.com, , pois estas obedecem regramentos próprios e disponibilizados ao cliente no momento da reserva.
PROGRAMAS NOS VILLAGES DE NEVE DO CLUB MED
CONDIÇÕES GERAIS DE VENDA E ESTADA
Club Med – França / Itália / Suíça
– com mais de 30 dias antes da data do check-in no hotel:
> retenção de 10% do valor integral como taxa administrativa
– entre 29 e 07 dias antes da data do check-in no hotel:
> 30% de multa e reembolso do saldo
– entre 06 dias até 03 dias úteis antes do início do pacote
> retenção de 100% do valor integral.
PROGRAMAS NOS ESTADOS UNIDOS
Após a emissão do bilhete aéreo, o cancelamento ou alteração da reserva obedecerá aos critérios estabelecidos pelas Cias. Aéreas e Órgãos Componentes, em casos de vôos charter não haverá reembolso algum, por se tratar de fretamento.
Escala de encargos por cancelamento após o pagamento e emissão dos vouchers (% sobre o valor total do pacote):
ESTADOS UNIDOS
– com mais de 60 dias antes da data do check-in no hotel:
> retenção de 20% do valor integral + cobrança da taxa de serviço de U$50 por pessoa
– entre 59 e 30 dias antes da data do check-in no hotel:
> retenção de 30% do valor integral + cobrança da taxa de serviço de U$50 por pessoa
– com menos de 30 dias antes da data do check-in no hotel: NO SHOW.
> retenção de 100% do valor integral
Alterações na reserva: Até 30 dias antes alterações poderão ser feitas, mas estão sujeitas à aplicação de taxas. Para o período Holiday as alterações devem ser solicitadas até dia 1º/ Nov. Com menos de 30 dias nenhuma alteração pode ser efetuada (incluindo nomes). Pode-se adicionar tranfer, lift ou aluguel de equipamentos.
As regras aqui estabelecidas não se aplicam as reservas de hotéis realizadas no sistema Expedia, Bedsonline, e Booking.com, pois estas obedecem regramentos próprios e disponibilizados ao cliente no momento da reserva.
Cancelamento dos Pases de Ski: a partir do momento da reserva os passes de ski não são reembolsáveis.
PROGRAMAS NO CANADÁ
Após a emissão do bilhete aéreo, o cancelamento ou alteração da reserva obedecerá aos critérios estabelecidos pelas Cias. Aéreas e Órgãos Componentes, em casos de vôos charter não haverá reembolso algum, por se tratar de fretamento.
Escala de encargos por cancelamento após o pagamento e emissão dos vouchers (% sobre o valor total do pacote):
CANADÁ
– com mais de 60 dias antes da data do check-in no hotel:
> retenção de 20% do valor integral + cobrança da taxa de serviço de U$50 por pessoa
– entre 59 e 30 dias antes da data do check-in no hotel:
> retenção de 30% do valor integral + cobrança da taxa de serviço de U$50 por pessoa
– com menos de 30 dias antes da data do check-in no hotel: NO SHOW.
> retenção de 100% do valor integral
– Exceção para o Hotel Four Seasons em Whistler:
– Do momento da reserva até 91 dias antes da chegada:
> retenção de 50% do valor integral
-90 dias antes da chegada
> retenção de 100% do valor integral
As regras aqui estabelecidas não se aplicam as reservas de hotéis realizadas no sistema Expedia, Bedsonline e Booking.com, pois estas obedecem regramentos próprios e disponibilizados ao cliente no momento da reserva.
Cancelamento dos Passes de Ski: a partir do momento da reserva os passes de ski não são reembolsáveis.
Os centros de ski de todo o mundo utilizam, cada vez mais, as estruturas de canhões de neve, aparelhos que permitem que uma mistura de água e proteína especial seja pulverizada sobre as pistas numa determinada distância, criando neve artificial de boa qualidade. Normalmente são usados nas áreas de maior afluxo de público (saídas e chegadas de skilifts, locais de aulas, pistas de maior utilização por parte de turistas) e oferecem muito auxílio na manutenção da boa qualidade da estrutura disponível para os esportistas.
As cidades que oferecem estruturas montadas para a prática dos esportes de neve, qual seja, pistas para a prática de ski e snowboard, teleféricos e meios de elevação, além de pessoal de apoio e manutenção, escolas de ski e snowboard, clínicas de atendimento médico (todos itens detalhados abaixo) são chamados de “Centros de Ski” ou “Estações de Ski”, e podem ser, fundamentalmente, de três tipos: as cidades ao pé da montanha onde foi construído o centro de ski, mais comuns no hemisfério norte (como Aspen, Vail, Park City, Whistler, Chamonix, Courchevel e outras tantas); as cidades turísticas em que, nas cercanias, foi construído o centro de ski em montanha apropriada para a atividade (como Bariloche, Chapelco, Pucon e outras); e os centros de ski construídos na própria montanha, qual seja, resorts cercados pelas pistas, também conhecidos como “ski-in/ski-out” (veja detalhes abaixo), com exemplos como Valle Nevado/Chile e Las Leñas/Argentina.
Esta expressão em inglês se refere à entrada (quando o turista apresenta seus vouchers e documentos) e saída (quando o turista paga seus extras e acertos finais) dos alojamentos, com horários-limite bem estabelecidos, para permitir a limpeza e arrumação dos apartamentos para os próximos hóspedes.
Todo centro de neve oferece aos turistas clínicas médicas para atendimento, mais ou menos sofisticado, de doenças e acidentes ocorridos em suas dependências. É uma segurança importante, pois além de prestarem um primeiro e necessário atendimento, estão ligados a centros médicos localizados nas cidades maiores próximas, para onde casos de maior gravidade poderão ser levados, se houver necessidade.
Espalhadas por sua área esquiável, os centros de ski oferecem pequenos restaurantes/bares, onde os praticantes do esqui e snowboard, e os próprios turistas visitantes, podem encontrar comida, bebida, banheiros, e locais para descanso e encontro, sendo lugares muito apreciados por todos, cheios de astral e alegria.
O couro é um dos materiais mais antigos e eficazes para roupas e acessórios para os esportes de neve, pela sua capacidade de proteção contra o frio e impermeabilidade, além de permitir a dissipação do suor.
Os centros de ski recebem uma quantidade cada vez maior de crianças, que vão acompanhando seus pais, ou em grupos de amigos ou excursões de escolas. Assim, tanto os hotéis como os demais prestadores de serviço buscam oferecer atividades e serviços específicos para elas, tais como: baby-sitters e baby-centers, para cuidar de Bebês e crianças pequenas; escolas de ski & snowboard com pedagogia específica para ensinar o esporte para crianças e adolescentes (a partir dos 3 anos, a criança já pode ser ensinada a esquiar); e locais e atividades para a diversão dos menores, como salas de jogos, salões de esporte e equipes de animação infantil.
Os documentos para viajar para os centros de ski da América do sul são: a carteira de identidade civil (RG) em bom estado, ou o passaporte válido; já para as estações do hemisfério norte, será necessário o passaporte válido e, para alguns países, o visto emitido pela embaixada. No caso de crianças, os documentos são os mesmos, não esquecendo que, no caso de crianças desacompanhadas dos pais (ou de um deles) será necessária a autorização emitida pelo juizado de menores para poder sair do Brasil.
O equipamento de esqui se constitui, formalmente, de: 2 tábuas, nas quais estão as fixações; as botas, que são construídas para se adaptarem às fixações; e os bastões, que dão apoio, equilíbrio, e marcam a direção dos esquiadores. As tábuas podem ser oferecidas de diversos tipos: aquelas que servem para todo o tipo de terreno, as específicas para velocidade, as específicas para andar em neve fofa (o fora-de-pista), em função de seu desenho e forma de construção. As fixações, construídas para fixar as botas às tábuas, oferecem proteção técnica para pressões inadequadas, abrindo-se e liberando os pés do esquiador quando submetidas a situações anormais . Em todo o centro de ski, o pessoal encarregado do aluguel do equipamento está habilitado para orientar os esquiadores para o tipo mais adequado de tábuas, botas e bastões a serem usados pelos esquiadores, em função de sua experiência no esporte, altura e peso, e irão ajustar o equipamento às características do usuário. Os cantos, ou “edges” das tábuas são de vital importância para o seu bom funcionamento, e devem estar lisos e afiados, sem mossas e amassados, permitindo que as curvas sejam feitas com suavidade e eficácia.
O equipamento de Snowboard se constitui, formalmente de: prancha, onde estão colocadas as fixações, e botas específicas que se adaptam às tais fixações. As pranchas apresentam diferentes designs em função de sua destinação: para manobras, são usadas as mais curtas e flexíveis, para velocidade, mais longas e duras. Assim como nas tábuas de ski, os cantos (edges) da prancha são fundamentais para o bom desempenho, devendo-se cuidar que não apresentem sinais de danos.
Toda estação de ski sempre oferece, à disposição dos turistas, escolas de ski e de snowboard, onde instrutores especializados nos esportes ensinam aos iniciantes, e oferecem instrução para esquiadores e snowbordistas de qualquer nível, visando a melhorar seu desempenho e segurança na prática dos esportes. Qual seja, há aulas e instrutores para qualquer nível de esportista. As aulas podem ser coletivas (onde diversas pessoas, normalmente até o limite de 6 pessoas por classe, recebem aulas de 2 horas) ou particulares, e são sempre feitas de acordo com o nível dos participantes.
Os feriados e finais de semana são os períodos de maior concentração de pessoas nos centros de ski – o que muitas vezes incomoda àqueles que querem curtir as pistas sem filas nos meios de elevação e espalhadas na montanha. Para ajudar, segue uma lista dos feriados da Argentina e Chile – locais de maior afluência de esquiadores e snowbordistas brasileiros – durante as temporadas de neve:
CHILE
15JUNHO………… Corpus Christi
29JUNHO………… São Pedro & São Paulo
15AGOSTO……… Assunção da Virgem
11SETEMBRO…. Golpe Militar
18SETEMBRO…. Dia da Independência
19SETEMBRO…. Dia do Exército
12OUTUBRO…… Dia de Colombo
ARGENTINA
20JUNHO………. Dia da Bandeira
09JULHO………. Dia da Independência
17AGOSTO…… Dia de San Martin
12OUTUBRO…. Dia da Raça
As Férias na Neve estão se tornando cada vez mais comuns para esportistas e famílias, pela diversidade de coisas que podem ser desfrutadas, tais como a prática dos esportes de neve (ski & snowboard), além dos passeios, das caminhadas, das compras e curtição nas lojas que oferecem todo o tipo de artigos esportivos, decoração e artesanias regionais, do descanso físico e espiritual que as paisagens e os resorts oferecem aos seus hóspedes – num custo compatível com férias em cidades e praias. E, sempre, com aquele algo mais: a neve, algo que não dispomos em nosso país, e que torna tudo muito especial e diferente para nós.
O fora-de-pista é o nome usado para a prática do ski e do snowboard em áreas que não foram preparadas pelos tratores para serem pistas, qual seja, estão ao natural. Habitualmente, estão no meio de bosques e oferecem um perigo bastante elevado, em função de obstáculos que podem estar escondidos abaixo da neve, e devem ser usadas apenas por praticantes com muitíssima prática no esporte, acompanhados de pessoas que conheçam a área e seus riscos, e com a consciência do risco que estão correndo (além de não estarem cobertos por seguro algum).
É um dos diversos (e mais conhecidos) materiais técnicos desenvolvidos para a fabricação de roupas e acessórios para uso na neve; oferece ótima proteção contra o frio, boa impermeabilização, e permite que o suor seja dissipado; assim, calças, jaquetas, macacões, luvas e gorros, feitos deste material, são encontrados para locação ou venda em qualquer centro de ski.
Vindo do skate, onde são construídos em madeira ou concreto, os “Halfpipes” são aquelas estruturas em forma de “U”, onde os esportistas fazem manobras de todo o tipo; nos centros de ski são construídas na neve, formando grandes “Us” em gelo, com inclinação, fazendo a delícia dos snowbordistas mais experimentados.
Nos casos de esportistas mais experimentados, que querem desfrutar as delícias do “fora de pista”, montanhas virgens e coisas mais radicais, o acesso ao topo é feito através de helicópteros, que deixam os esquiadores e snowbordistas em determinados pontos previstos, buscando-os ao final do percurso para mais uma ascenção. Passou-se a chamar esta atividade de Heliski (para os esquiadores) e Helisurf (para os snowbordistas).
Boa parte dos esquiadores e snowbordistas encontrados num centro de ski são “iniciantes”, qual seja, estão praticando o esporte pela primeira vez; à medida que vão acumulando temporadas de neve, vão-se transformando em “experts”, numa classificação conforme sua habilidade e capacidade de enfrentar pistas mais difíceis, obstáculos, e prática do esporte no fora-de-pista para aqueles num grau maior de adiantamento. O fator mais importante para ser um expert é o número de horas de prática, qual seja, quanto mais temporadas, melhor você irá se tornar nos esportes.
Outro material desenvolvido para uso em roupas e acessórios para uso na neve, oferecendo ótima proteção e impermeabilidade para calças, jaquetas, macacões, gorros e luvas.
Os centros de ski tem a característica de apresentar temperaturas externas baixas (em função da neve), e temperaturas altas dentro dos alojamentos (em função da calefação); assim, roupas do tipo “intermediário” devem ser evitadas, pois dificilmente serão usadas… para ajudar esquiadores, snowbordistas e turistas que vão viajar para estações de esqui, damos uma sugestão da “Mala de Neve”:
- Meias finas;
- Calção de banho;
- Protetor solar e labial;
- Meias grossas;
- Chinelo;
- Colírio;
- Ceroula;
- 2 pullovers;
- Creme hidratante;
- Camiseta 2ª pele;
- Jaqueta grossa;
- Luvas;
- 2 calças;
- Manta;
- Sapato impermeável;
- 3 camisetas de manga curta;
- Gorro & boné;
- Tênis;
- Bermudas;
- Óculos escuros;
- Remédios e artigos de banheiro.
Para aqueles que compram seus equipamentos de ski & snowboard: após a temporada, antes de guardá-los no armário, façam limpeza meticulosa, cubram as pranchas com camada de cera, coloquem grafite nas articulações das fixações, enrolando-as num cobertor velho.
Toda estação de ski e snowboard oferece, aos seus praticantes, mapas detalhados da estrutura da montanha, indicando os meios de elevação, as pistas e sua classificação de inclinação, as confeitarias e pontos de apoio. Em nosso site, os mapas de pista de cada destino oferecido podem ser encontrados no menu interno; e, nos próprios centros de ski, mapas impressos são sempre encontrados, gratuitamente, nos teleféricos, para que os esportistas possam ter sempre consigo, para sua segurança e decisão de caminhos a tomar.
As montanhas apropriadas para a construção de centros de ski são aquelas que oferecem, pela sua topografia, graus de inclinação que permitam a construção de pistas com inclinações diversas (veja o item “pistas”), não apresentem risco de avalanches, e ofereçam boa condição de acesso aos esportistas. Dependendo de sua altitude, podem oferecer bosques e vegetação, que costumam existir até à faixa dos 2.000/2.500 metros; acima disso, somente neve e rochas são encontrados.
Todo centro de ski tem uma equipe de funcionários especializados na manutenção e controle das pistas; entre estes, estão os patrulheiros, que permanecem durante todo o dia percorrendo as pistas e verificando as condições, as situações de risco, alertando turistas quanto a procedimentos incorretos, dando assistência aos casos de problemas ou acidentes, prestando informações, enfim, cuidando do bem-estar de todos turistas que desfrutam seu dia de neve naquele resort.
As pistas de ski & snowboard são construídas a partir de levantamentos topográficos detalhados, que levam em conta uma série de fatores como declividade, comprimento, acesso, etc; durante a temporada de neve, tratores especialmente equipados com esteiras, lâminas e ganchos, percorrem essas pistas preparando-as para as atividades do dia seguinte. O seu grau de inclinação e dificuldade é determinado por uma convenção de cores, adotada de forma universal: as verdes, com o menor grau de inclinação, destinadas aos iniciantes, muito fáceis; as azuis, já um pouco mais inclinadas, mas ainda fáceis e acessíveis a esquiadores com dois ou três dias de aprendizado; as vermelhas, sempre numa escala crescente de inclinação, são apropriadas para esquiadores e snowbordistas intermediários, qual seja, já com alguma prática dos esportes, exigindo mais conhecimento técnico e procedimentos de montanha; e as pretas, destinadas aos esportistas experimentados, pois tem bastante inclinação e, habitualmente, apresentam bumps e outros obstáculos. Estas pretas ainda podem ser classificadas como “double black” – qual seja, uma preta muito difícil, e “double black diamond”, esta realmente para os casca-grossas, com muito alto grau de dificuldade.
Os hotéis e complexos turísticos são também chamados, habitualmente, de “resorts”; mas o termo também está sendo usado como sinônimo de “centro ou estação de ski”, principalmente aqueles construídos na própria montanha, como nos casos de Valle Nevado/Chile, ou Lãs Leñas/Argentina, por exemplo.
A tecnologia permitiu que as roupas de ski, na atualidade, fossem ficando cada vez mais leves, práticas, oferecendo proteção contra o frio, o vento e com alto grau de impermeabilização. Habitualmente, as roupas usadas por um esquiador são: as meias, feitas de tecido especial, que são relativamente finas e não devem ser caneladas para não machucar em contato com as botas; as roupas de baixo, também em tecido especial, que se poderia chamar de ceroula + camiseta 2ª pele; o traje de ski, que pode ser na forma de macacão ou na forma de calça + jaqueta, sempre feitos de material técnico específico; as luvas, que devem proteger as mãos do frio e serem impermeáveis; o gorro, com a mesma característica de proteger cabeça, nuca e orelhas, e ser o mais impermeável possível; os óculos, que devem proteger os olhos do reflexo do sol na neve branca, e das radiações ultravioleta, mais intensas nas altas altitudes – aqueles fechados, que oferecem maior proteção e eficácia, são chamados de “googles” ou “antiparras”.
As roupas de snowboard seguem os mesmos princípios das roupas para o esqui: além das roupas de baixo (underwear) – a ceroula e a camiseta 2ª pele – o snowbordista irá usar calças feitas de material que ofereçam impermeabilização e jaqueta ou moleton grosso (conhecido como “pail”) com boa proteção para o frio; luvas, que devem proteger contra o frio e contra o contato freqüenta com a neve, característica do esporte; gorro, que deve proteger a cabeça e orelhas; óculos escuros, para proteger os olhos das radiações solares e do brilho do sol na neve, e as meias, feitas de material técnico, finas e com boa proteção contra o frio.
Todo esquiador ou snowbordista deve sempre contar com a cobertura de um seguro-saúde que, de forma específica, cubra acidentes ocorridos durante a prática dos esportes de neve. Ainda que, estatisticamente, a ocorrência de acidentes nas pistas de ski seja muito pequena, a existência do seguro-saúde deve ser considerada como algo imprescindível.
Muitos centros de ski oferecem aos turistas meios de transporte para se deslocarem entre as diversas montanhas que formam a estação. Ônibus ou vans, equipados para o transporte das pessoas e seus equipamentos, são conhecidos como “shuttles”, sendo mais comuns nos centros de ski dos Usa e Canadá.
O ski nórdico é o “ski de caminhada”, amplamente difundido no norte da Europa, onde as pessoas utilizam seus equipamentos no seu dia-a-dia… ao contrário do ski alpino, as tábuas são mais finas, a parte de baixo apresenta ranhuras específicas para causar tração (permitindo até subir encostas com o equipamento), e o calcanhar é solto, permitindo o movimento dos pés. Também permite descer pistas, mas utilizando uma técnica específica, bem diferente da do ski alpino.
Os alojamentos, situados nos centros de neve, que permitem que os esquiadores e snowbordistas possam sair esquiando diretamente de sua porta, são chamados “ski-in/ski-out”, qual seja, os esportistas não precisam se deslocar com veículos até os skilifts.
Os diversos meios de elevação utilizados para levar esquiadores e snowbordistas para cima, os “teleféricos”, são chamados, habitualmente, de “skilifts”. Podem ser de diversos tipos:
Os meios de arrasto, em que os praticantes são puxados por cabos, enquanto usam seus equipamentos de ski ou snowboard, que podem ser individuais (quando o esportista coloca um disco no meio das pernas para ser puxado) ou coletivos (chamados de “Tbars”), quando dois ou mais esportistas são puxados ao mesmo tempo. As cadeirinhas, ou chairlifts, onde os esquiadores e snowbordistas vão sentados desde a estação-base até à estação-topo, em cadeiras que podem ser individuais, duplas, triplas, até de seis pessoas – as mais modernas oferecendo até cobertura de acrílico para proteção contra a neve. As gôndolas, bondinhos, telecabines, que levam os esportistas como “elevadores”, com maior comodidade – costumam oferecer espaço para maior número de pessoas, sentadas, e maior velocidade de ascenção, além de proteção contra o frio e vento. Os Funiculares, que são trens equipados com catracas, levando os esportistas, em maior quantidade, até o topo.
O skipass, passe de ski, é o documento que o esquiador ou snowbordista deve portar para poder usufruir dos skilifts, sendo sempre verificados nas estações-base pelo pessoal encarregado do controle.
Já é uma tradição antiga – e com bons motivos técnicos – a “skiweek”, qual seja, sete dias de permanência num centro de ski, permitindo que os turistas tenham tempo de adaptar-se às condições de clima e altitude, aproveitar as horas de esporte e lazer, com folga para descansos quando necessário. Menos de 7 noites tendem a fazer com que o turista saia com a sensação de que ficou faltando algo… e mais noites, a tendência é de que o corpo apresente sinais de cansaço, por não estar acostumado à atividade diária e às diferenças climáticas.
São as motos de neve, equipadas com esteiras de tração, construídas especialmente para uso na neve. São utilizadas amplamente pelo pessoal de serviço dos centros de ski, e em alguns lugares podem ser alugadas pelos turistas para passeios.
O desenvolvimento do snowboard criou a figura dos snowparks, estruturas construídas na neve onde são colocados obstáculos para que os snowbordistas possam praticar movimentos e ações – algo que vem do skate e a prática de transpor obstáculos de rua, como escadas, corrimões.
O período compreendido entre a abertura e o fechamento dos centros de ski é conhecido como “Temporada de Neve”, ou “Temporada”. No hemisfério sul, costuma se estender da metade de Junho ao final de Setembro; e no Hemisfério Norte, da metade de Novembro ao final de Abril.
O transporte entre os aeroportos e os centros de ski são conhecidos como “transfers”, e costumam ser feitos em vans, ônibus ou automóveis.
Para aqueles que transportam seus próprios equipamentos de ski & snowboard, há bolsas especiais para o transporte, que oferecem proteção (relativa …) e facilitam o seu carregamento; as cias aéreas, por convenção internacional, costumam considerar a bolsa de equipamento como “volume de 2 quilos”, evitando assim o pagamento de taxas de excesso de peso.
Os trenós são dos meios de transporte mais antigos conhecidos pelo homem… para os turistas dos centros de neve, são habitualmente encontrados os trenós puxados por cães (huskies, quase sempre) ou por cavalos, usados para passeios em trilhas, nos meio de bosques, ou nas próprias cidades em que a neve se faz presente nas ruas; também se encontram, em alguns casos, os trenós pequenos, usados para descer nas pistas em que isso seja permitido.
O voucher é o documento emitido pela agência de turismo de neve, em que serviços previamente contratados e pagos pelos turistas são descritos, devendo ser apresentados aos fornecedores dos serviços nos centros de ski ou nas cidades – por exemplo, hotéis (e outro tipo de alojamentos), transfers, aluguel de equipamento e roupas, aulas de ski ou snowboard, aluguel de veículos, e outros tantos serviços que podem ser adquiridos pelos turistas.
São abrigos, normalmente de nylon ou similar, feitos para proteger contra o vento, sendo usados habitualmente sobre as roupas de ski ou snowboard, melhorando as condições de impermeabilização das mesmas – o vento, habitualmente, traz muita neve que acaba derretendo em contato com o calor do corpo.